quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Sempre que termino a prática, depois do mantra final, agradeço por ter conhecido Ashtanga. O sentimento que sempre vem é de uma gratidão tão grande, que parece não existir palavras para expressar nem uma ínfima parte do que, naquela hora, se passa no coração. E quando agradeço, me curvando pra frente, às vezes tenho vontade de chorar. É tão incrível pra mim poder fazer algo que me deixa tão feliz e que me faz sentir tão bem e que é de graça, não demanda nenhum objeto, nenhum local específico, nenhum horário específico, nada que eu precise comprar, nenhum pré-requisito! É só estar onde estou e fazer! E a sensação palpável que paira em mim no final da prática é tão boa, que o desejo é engarrafar, guardar na bolsa e abrir em qualquer momento difícil. Mas, mais legal ainda, é que, a cada dia, essa sensação se expande e vai ficando cada vez mais acessível nesses momentos difíceis! Uma grande e queridíssima amiga me pediu certa vez para explicar melhor como é exatamente essa prática de yoga, do que se trata realmente. E quanto mais pratico, mais tenho a certeza de que, o que a gente que pratica sente, não está em nenhum texto, em nenhum livro. Como dizia uma terapeuta que me atendia logo que comecei a praticar Ashtanga, quando eu não entendia direito do que se tratava aquilo. Sempre muito acadêmica e buscando todas as explicações do mundo nos livros e no google, ouvi dela a simples frase: “Não é lendo, Fernanda, que você vai entender”. Foi aí que comecei a sacar melhor esse lance de yoga. #yoga #laghuvajrasana #gratidão #gratitude #happiness #felicidade